sábado, 31 de maio de 2008

Leishmaniose pode aumentar

O aumento da leishmaniose humana (doença provocada por parasitas unicelulares) é "expectável caso a tendência do aquecimento global se mantenha", alerta o veterinário Rodolfo Neves, garantindo, porém, não ser uma situação preocupante. Segundo um dos autores do estudo "Leishmaniose canina em Portugal Continental - o que sabem os proprietários de cães acerca desta zoonose parasitária", registam-se anualmente entre 10 a 15 casos da variante humana em Portugal, em especial em pessoas com o sistema imunitário debilitado e crianças pequenas. "Ao contrário da doença na população canina, nos humanos os casos têm diminuído ou mantêm-se estáveis ao longo dos últimos 20 anos. Mas com a tendência do aquecimento global haverá mais casos de leish aumento da leishmaniose humana é "expectável caso a tendência do aquecimento global se mantiver", anteviu hoje o veterinário Rodolfo Neves, garantindo, porém, não ser uma situação preocupante.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=951244 Notícia publicada em 29-05-2008

Leishmaniose pode aumentar

O aumento da leishmaniose humana (doença provocada por parasitas unicelulares) é "expectável caso a tendência do aquecimento global se mantenha", alerta o veterinário Rodolfo Neves, garantindo, porém, não ser uma situação preocupante. Segundo um dos autores do estudo "Leishmaniose canina em Portugal Continental - o que sabem os proprietários de cães acerca desta zoonose parasitária", registam-se anualmente entre 10 a 15 casos da variante humana em Portugal, em especial em pessoas com o sistema imunitário debilitado e crianças pequenas. "Ao contrário da doença na população canina, nos humanos os casos têm diminuído ou mantêm-se estáveis ao longo dos últimos 20 anos. Mas com a tendência do aquecimento global haverá mais casos de leish aumento da leishmaniose humana é "expectável caso a tendência do aquecimento global se mantiver", anteviu hoje o veterinário Rodolfo Neves, garantindo, porém, não ser uma situação preocupante.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=951244 Notícia publicada em 29-05-2008

Leishmaniose pode aumentar

O aumento da leishmaniose humana (doença provocada por parasitas unicelulares) é "expectável caso a tendência do aquecimento global se mantenha", alerta o veterinário Rodolfo Neves, garantindo, porém, não ser uma situação preocupante. Segundo um dos autores do estudo "Leishmaniose canina em Portugal Continental - o que sabem os proprietários de cães acerca desta zoonose parasitária", registam-se anualmente entre 10 a 15 casos da variante humana em Portugal, em especial em pessoas com o sistema imunitário debilitado e crianças pequenas. "Ao contrário da doença na população canina, nos humanos os casos têm diminuído ou mantêm-se estáveis ao longo dos últimos 20 anos. Mas com a tendência do aquecimento global haverá mais casos de leish aumento da leishmaniose humana é "expectável caso a tendência do aquecimento global se mantiver", anteviu hoje o veterinário Rodolfo Neves, garantindo, porém, não ser uma situação preocupante.
notícia publicada em 29-05-2008

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Modelo de tratar doenças «falhou», diz Ronald Klatz

A medicina centrada no tratamento de doenças «falhou» e por isso o caminho a adoptar terá que ser a prevenção, defendeu hoje o «pai» do termo medicina anti-envelhecimento, o norte-americano Ronald Klatz. Presente no primeiro Congresso Ibérico Anual sobre medicina anti-envelhecimento, a decorrer até sábado no Estoril, o especialista contou à Lusa a dificuldade que teve em fundar a Academia Americana de Medicina Anti-Envelhecimento por os próprios médicos acharem que os efeitos do tempo eram irreversíveis. «Os críticos diziam ser uma heresia tratar a idade como uma doença», lembrou Klatz, acrescentando que muitos dos especialistas que colaboraram inicialmente chegaram a perder fundos para investigação. No entanto, 90 por cento das horas da prática médica é gasta em doenças provocadas pela idade (diabetes, patologias cardiovasculares ou neurológicas), contra os 10 por cento investidas em problemas infecciosos e genéticos que afectam maioritariamente jovens, argumentou. A própria medicina anti-envelhecimento acaba por ser exercida por todos os médicos: «trata-se de prevenir, detectar e tratar precocemente».
«A Medicina anti-envelhecimento é um eufemismo para os avanços nas medicina, como os exames tecnológicos, e não é uma molécula que se quer manter ultra-secreta», assegurou à Lusa. «Não vamos esperar que uma pessoa sofra um ataque cardíaco quando os primeiros sinais podem surgir 30 anos antes, nem que um cancro se desenvolva porque se for detectado precocemente é curável em 95 por cento das situações», exemplificou. Sobre a ideia que o anti-envelhecimento se reduz às questões estéticas, o médico responde que apenas 20 por cento da equação desta medicina diz respeito a essas preocupações. «O que se quer é que as pessoas também estejam bem e bonitas por dentro, mas também ninguém quer parecer um fóssil», afirmou. Klatz sublinhou que «não está nas mãos das pessoas a imortalidade» até porque a «marcha do relógio não se pode parar», mas pode-se garantir maior qualidade de vida através de medicamentos inovadores e do «estilo de vida anti-envelhecimento».
Estudos referem já que a geração «baby-boom» (nascidos na década de 1960) poderá viver até aos 100 anos «com grande qualidade de vida» se aproveitar a «revolução» clínica, ser «auto-herói e não esperar pelos médicos», seguir uma boa alimentação com anti-oxidantes, fazer exercício, dormir bem e mentir sobre a idade. «Quando se diz que se está velho, é porque se está a desistir e fica-se pronto para ir para o túmulo», resumiu. A «revolução» na medicina passa também pelo uso das células estaminais, «que não só tratam, como curam». «Não há qualquer argumento válido, apenas político, para que não se utilizem. Não se trata de matar bebés, porque podem ser usadas células da placenta e os embriões usados em tratamentos de fertilização, que de outra maneira seriam deitados fora», disse.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=334771&page=2 Notícia publicada em 29-05-2008

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Holanda: Genoma da mulher sequenciado pela primeira vez

O genoma de uma mulher foi sequenciado pela primeira vez por investigadores holandeses. A sequenciação completa do ADN de uma mulher pode vir a aprofundar o conhecimento do cromossoma X, que as mulheres têm em duplicado."É a primeira mulher no mundo e o primeiro europeu cuja sequenciação de ADN será tornada pública", informa o Centro Médico Universitário de Leiden (LUMC), onde a investigação foi feita.A investigação vai ser tornada pública em breve. Até agora o genoma humano sequenciado tinha sido de dois homens americanos e dois homens africanos da etnia Ioruba.O código genético humano ficou totalmente estabelecido em 2003, pelo Consórcio Internacional para a sequenciação do genoma humano. Foi composto por 20 centros de sequenciação nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, França e Alemanha.O genoma humano é formado por três mil milhões de bases de nucleótidos, a unidade que forma os genes, e tem entre 20 a 25 mil genes que caracterizam a nossa espécie. São estes genes que tornam cada pessoa única, dão informação acerca da cor do cabelo ou dos olhos e predispõem cada indivíduo para certas doenças como a diabetes, o cancro, a asma ou as doenças cardíacas.
Notícia publicada em 27-05-2008

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Descoberto papel proteína no consumo de certas substâncias

Uma equipa de investigadores franceses provou os efeitos do consumo de substâncias viciantes em alguns mecanismos de aprendizagem nos ratos, num estudo publicado quarta-feira no sítio da Internet da revista Nature. Investigadores tinham já estabelecido que as substâncias que conduzem a uma dependência exercem os seus efeitos viciantes através da libertação no cérebro de uma molécula, a dopamina, libertada em tempo normal como uma «recompensa», após uma acção considerada positiva. O cérebro reage então com uma tentativa de «reproduzir as condutas» permitindo a obtenção de dopamina, o que aumenta a motivação do indivíduo. A equipa conduzida por Jean-Antoine Girault, director de investigação no Instituto Nacional de Saúde e de Investigação Médica (INSERM), concentrou-se nos mecanismos moleculares ligados à proteína, a DARPP-32, que, activada pela dopamina, se acumula num núcleo dos neurónios numa região do cérebro, a chamada 'striatum'. Uma tal acumulação de DARPP-32 foi igualmente observada nos ratos de laboratório quando estes aprenderam a passar o seu focinho num buraco para obter alimentos.
Os investigadores analisaram os resultados obtidos com ratos normais e ratos com as proteínas DARPP-32 funcionalmente desactivadas. Num primeiro tempo, os investigadores notaram que os ratos «alterados» são menos sensíveis às drogas injectadas (cocaína, morfina), provando assim o papel da proteína no mecanismo de viciação. A mutação da proteína conduz também a uma quebra da motivação dos ratos para obter comida, provando que a DARPP-31 desempenha um papel nos mecanismos de aprendizagem e motivação.
Notícia publicada em 22-05-2008

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Embriões humano-animal legalizados no Reino Unido

Numa decisão histórica e após um aceso mas civilizado debate de várias horas, os deputados britânicos decidiram, hoje ao fim da tarde, por 336 votos contra 176, aprovar a geração de embriões mistos de humano e animal, o primeiro ponto crucial da futura nova lei sobre fertilização humana e embriologia.Os embriões híbridos podem ser de diversos tipos: “cíbridos”, obtidos introduzindo o núcleo de uma célula humana adulta (com todo o seu ADN) num ovócito de animal (de vaca) esvaziado do seu próprio núcleo; os embriões humanos transgénicos, obtidos inserindo genes animais em embriões humanos; as “quimeras”, obtidas introduzindo células animais num embrião humano – e os híbridos verdadeiros, cruzamentos de gâmetas (espermatozóides ou ovócitos) humanos e animais. Aliás, a derradeira prova da abertura de espírito dos deputados foi o facto de terem também votado, por 286 votos contra 223, contra uma proposta de proibir a geração destes híbridos verdadeiros. Claro que os embriões só poderão ser fabricados se se provar previamente que a investigação para a qual vão contribuir é necessária e útil. E, seja qual for o tipo de embrião híbrido gerado, apenas será permitido desenvolverem-se durante 14 dias e nunca serão implantados no útero de uma mulher ou de um animal.Mas a categoria mais importante para os cientistas é a dos cíbridos, que são 99,9 por cento humanos e 0,1 por cento animais, porque a possibilidade de os produzir vem suprir a escassez de embriões humanos, vindos dos protocolos de fertilização in vitro, que tem dificultado a investigação médica na área das famosas células estaminais embrionárias (CEE) humanas. Graças à nova lei, os cientistas vão poder utilizar ovócitos de animais (muito mais abundantes) para tentar derivar, destas bolinhas de células, as ditas CEE humanas que consideram indispensáveis para estudar, no laboratório, doenças incuráveis como o Alzheimer e muitas outras.
Notícia publicada em 19-05-2008

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Cancro relacionado com o uso de químicos na agricultura

Um estudo feito na Índia relacionou o uso de pesticidas na agricultura do país com a degradação do ADN nas populações expostas aos tratamentos, fazendo aumentar o número de casos de cancro.Um grupo de agricultores foi seguido durante vários meses por cientistas da Universidade de Patiala, no estado de Punjab, no norte da Índia. Segundo os cientistas, o ADN destas comunidades tem vindo a ser alterado, o que aumenta a probabilidade de desenvolverem cancro. “Encontrámos uma alteração significativa no ADN e o risco de cancro aumenta muito quando estas alterações são altas”, explica Satbir Kaur à BBC News, professor e investigador na Universidade. Segundo Kaur, a investigação excluiu outros factores que poderiam danificar o ADN como a idade, o uso de álcool ou tabaco. Sugerindo que a exposição aos pesticidas é a causa mais provável.O porta-voz da associação para o comércio da indústria de colheitas, Salil Singhal, disse à BBC News que não existe nenhuma ligação entre o uso de pesticidas e alteração do ADN. “Hoje em dia, não há um uso de pesticida suficiente para causar cancro”, disse. Singhal afirma que só se aplica pesticidas algumas vezes em cada época.Mas segundo a BBC, vários agricultores da região usaram muitas vezes os químicos. Um dos agricultores, que tem cancro, aplicava os pesticidas diariamente.
Notícia publicada em 19-05-2008

domingo, 18 de maio de 2008

DISTONIA - Hospital de São João faz cirurgia pioneira a criança

Há cerca de 400 casos de distonia generalizada diagnosticados em Portugal e a comunidade médica admite que, a cada ano, surjam 10 novos doentes. Na maior parte dos casos, o problema fica resolvido com tratamento. Só 25 por cento dos doentes precisa de cirurgia. O neurocirurgião Rui Vaz explica que a distonia «é caracterizada por uma série de movimentos involuntários de várias partes do corpo, o que limita muito estes doentes para as actividades diárias, mas não tem qualquer alteração intelectual».A criança de nove anos que entrou esta manhã no bloco operatório do São João está constantemente a caminho do hospital. A cirurgia é a única forma de resolver o problema até porque a família não tem possibilidades de pagar os tratamentos.O neurocirurgião Rui Vaz explica que a nova operação «coloca um estimulador eléctrico que, ao provocar múltiplas pequenas descargas eléctricas, corrige o funcionamento daqueles circuitos [cerebrais] alterados que provocavam os movimentos».
http://tsf.sapo.pt/online/ciencia/interior.asp?id_artigo=TSF191589

sábado, 17 de maio de 2008

Aromaterapia e tumores

Um dos principais institutos de pesquisa em cancro nos Estados Unidos, o M.D. Anderson Cancer Center, que fica no Texas, começa a estudar a acção dos aromas no tratamento da doença. As primeiras descobertas mostraram que alguns óleos essenciais têm propriedades antimicrobianas e estimulam as defesas do corpo. Isso sem falar nos efeitos contra o stress e a ansiedade, dois agravantes do mal. "As essências, claro, não promovem a cura, mas ajudam a controlar as crises de náusea causadas pela quimioterapia", enfatiza a médica oncologista Cherie Perez, coordenadora do estudo. Óleos essenciais auxiliam no tratamento do cancro, além de melhorar o estado de ânimo do paciente

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Estudo: Segredo da longevidade não se encontra nos genes

Uma longevidade excepcional não se explica por uma mutação genética mas por um modo de vida são, segundo investigadores espanhóis que analisaram os genes e a densidade óssea de um homem de 113 anos. O paciente, que faleceu com 114 anos, vivia na Ilha Menorca, nas Baleares. Segundo a análise genética efectuada pela equipa de invetigação da Universidade Autónoma de Barcelona, dirigida por Adolfo Diez Pérez, o gene LRP5, associado à longevidade, não tinha sofrido no paciente qualquer tipo de mutação, tal como o gene KLOTHO, ligado a um bom nível de densidade óssea. O esqueleto não estava deformado, a densidade óssea tinha um bom nível e o paciente nunca tinha tido qualquer fractura. Os investigadores examinaram também o irmão do paciente, com 101 anos, duas das suas irmãs, com 81 e 77 anos e o seu sobrinho, com 85 anos, que também não tinham nenhuma mutação do gene LRP5. Os investigadores não excluíram que outra mutação genética possa estar na origem da longevidade. Os cientistas atribuem a excelente saúde desta família, em particular a do mais velho, à sua dieta alimentar mediterrânea, feita à base de tomate, peixe e azeitona, ao clima temperado da ilha e a uma actividade física regular. Até atingir os 102 anos, o mais idoso da família andava de bicicleta todos os dias e tratava do pomar da família. Uma investigação conduzida por Cynthia Kenyon, da Universidade da Califórnia em São Francisco, publicada em 2003 na revista Nature, estabeleceu que a mutação ao longo da vida de um gene, chamado daf-2, prolongava a vida ao restringir a actividade de genes responsáveis pela diminuição da longevidade. http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=331376&page=1 Noticia publicada em 08-05-2008

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Descoberto novo factor de risco genético para obesidade

Uma equipa científica internacional dirigida pela investigadora portuguesa Inês Barroso e dois colegas britânicos descobriu uma segunda variante genética que aumenta o risco de obesidade, tanto em adultos como em crianças, indica um novo estudo. No ano passado, membros do mesmo grupo de investigação identificaram uma primeira variante genética, localizada no gene FTO, que influencia a probabilidade de uma pessoa ficar obesa. «Estas descobertas explicam em parte por que razão algumas pessoas têm mais dificuldade do que outras em manter um peso saudável e reforça a noção de que essas diferenças são em parte de origem genética», disse Inês Barroso à agência Lusa. No entanto, «não podemos culpar os genes pelo aumento da obesidade que se tem vindo a observar nos países desenvolvidos nas últimas décadas», já que, salientou, «a dieta e o exercício físico são fundamentais para manter um peso saudável». Este estudo, que Inês Barroso dirigiu juntamente com os seus colegas britânicos Mark McCarthy (Universidade de Oxford) e Nicholas Wareham (Hospital Addenbrooke, Cambridge), vem publicado no último número da revista científica Nature Genetics. A investigação envolveu mais de 90.000 pessoas e identificou a nova variante genética perto de um gene chamado MC4R. «Pessoas com duas cópias desta variante genética são em média 1,5 kgs mais pesadas do que as que não têm nenhuma», afirmou a cientista portuguesa, que desde 2002 lidera no Wellcome Trust Sanger Institute (Hinxton, Cambridge), um grupo que investiga a componente genética da diabetes de tipo 2 e da obesidade. E «como esta variante e a do FTO têm efeitos aditivos, pessoas com duas cópias de ambas são em média 3,5 a 4,5 kgs mais pesadas do que as que não têm nenhuma das variantes associadas ao risco de obesidade», explicou. «Embora esteja por esclarecer o papel exacto que estas variantes genéticas desempenham na obesidade, podemos começar agora a compreender as suas consequências biológicas», afirma a cientista portuguesa. «É aí que esta investigação fará a diferença».O estudo resultou de um consórcio que envolveu 77 instituições do Reino Unido, EUA, França, Alemanha, Itália, Finlândia e Suécia. «Trata-se de um grande exemplo de como a cooperação pode levar a novas descobertas que podem escapar quando os investigadores trabalham isoladamente», afirmou Inês Barroso. «Estudos como este identificam novas pistas biológicas sobre o mecanismo como o nosso corpo controla o nosso apetite de modo a manter um peso saudável», sublinhou a investigadora à Lusa. Na sua óptica, esta melhor compreensão poderá abrir caminho, a longo prazo, a melhores tratamentos contra a obesidade. http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=331040&page=0 Notícia publicada em 06-05-2008

terça-feira, 6 de maio de 2008

Isolado gene para aumentar produtividade

Cientistas chineses isolaram um gene que poderá influenciar a produtividade e a adaptação da planta do arroz nas zonas temperadas, segundo um artigo que será publicado hoje na revista "Nature Genetics".Os cientistas, da universidade agrícola de Huazhong, em Wuhan, determinaram o gene que influencia o rendimento da planta, o seu tamanho e o período de floração.Até agora, os investigadores apenas tinham conseguido determinar a zona onde deveria localizar-se o gene ou os genes implicados, no cromossoma 7.As plantas de arroz sem o gene agora isolado - Ghd7 - são mais curtas do que as outras, têm menos grãos por grupo de flores e florescem mais cedo, constataram os cientistas chineses. Ao reintroduzirem este gene, os cientistas conseguiram duplicar o período de floração e aumentar o tamanho da planta em 60.A descoberta tem "implicações fundamentais" no aumento da produtividade da planta.
http://jn.sapo.pt/2008/05/05/sociedade_e_vida/isolado_gene_para_aumentar_produtivi.html
Notícia publicada em 05-05-2008

domingo, 4 de maio de 2008

Estudo IPO revela cancros origem viral influenciados pela genética

As características genéticas de um ser humano podem influenciar o desenvolvimento dos cancros virais do colo do útero e da nasofaringe, disse hoje à Lusa Raquel Catarino, investigadora do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO).
Estudo IPO revela cancros origem viral influenciados genéticaAs características genéticas de um ser humano podem influenciar o desenvolvimento dos cancros virais do colo do útero e da nasofaringe, disse hoje à Lusa Raquel Catarino, investigadora do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO). «Percebemos que os vírus do Epstein-Barr e do Papilomavirus Humano, que contribuem entre 15 a 20 por cento dos casos de cancro em todo o mundo, se tornam mais importantes e designativos em algumas pessoas e isso depende do seu background genético», sustentou Raquel Catarino, autora do estudo. Segundo a investigação desenvolvida pelo Grupo de Oncologia Molecular e Virologia, é a alteração do gene da ciclina D1, que regula a divisão das células, que favorece o desenvolvimento dos tumores de origem viral. As melhores estratégias para evitar o desenvolvimento tumoral são, segundo a investigadora, a vacinação e evitar comportamentos de risco, nomeadamente o hábito de fumar. As investigações actuais indicam, segundo Raquel Catarino, que a infecção viral «é um factor necessário, mas não suficiente para o desenvolvimento tumoral».
«O que leva a questionar o facto do cancro se desenvolver só em algumas pessoas, quando muitas já foram infectadas», acrescentou Raquel Catarino, frisando ser esta «a questão fundamental» que levou a esta investigação. O grupo do IPO, que já apresentou estes resultados preliminares deste estudo no European Cancer Conference em Paris, está agora a estudar a influência da alteração da ciclina D1 em tumores com origem não viral.
Notícia publicada em 02-05-2008